O TU-154 é um avião da Tupolev, empresa aeronáutica de origem soviética. É um modelo desenvolvido no final dos anos 60 e lançado no início da década de setenta. Foi um dos últimos aviões para uso comercial a incluir um paraquedas integrados no sistema de travagem.
Depois de vários voos experimentais, o primeiro voo oficial foi registado em 1972 e o primeiro acidente ocorreu logo no ano seguinte, durante o festival aéreo de Paris (vídeo em baixo). Foi um dos aviões mais utilizados pelos antigos países comunistas do chamado bloco de leste e tem sido revisto em diferentes versões ao longo dos tempos.
É um aparelho de transporte de passageiros com três motores a jato à retaguarda, 47,90 metros de comprimento, 11,40 metros de altura e 37,55 metros de envergadura. Pode transportar até 180 pessoas, voar a 850 quilómetros/ hora, a 11 mil metros de altitude e com um raio de ação até quatro mil quilómetros.
É um avião com muita história, mas também, contudo, já com vários acidentes no currículo. Serão 40, com o do passado domingo, 25 de dezembro, ao largo de Sochi, a estância balnear no sudoeste da Rússia.
TU154 https://t.co/G9keeG1OnO— P S T R V (@spesterevV) 13 de dezembro de 2016
A preparar para breve, aqui na euronews um programa sobre aviação, o jornalista italiano Giovanni Maggi conta-nos que “o Tupolev 154 foi o modelo mais utilizado no final da era soviética e nos anos seguintes ao fim da Cortina de Ferro”.
“Nos diversos acidentes em que esteve envolvido, houve sempre causa humana, fosse de pilotagem ou de manutenção, ou foi provocado pelo intenso e prolongado uso do aparelho. A proibição de voo dos exemplares deste modelo ainda em atividade é uma compreensível medida de prevenção, mas acredito que dificilmente serão encontrados defeitos num modelo a voar já há 48 anos (desde os primeiros voos experimentais)”, perspetiva o nosso colega Gianni Maggi.
Às 05:25 da manhã do último dia de Natal, um TU-154, ao serviço da força aérea russa, desapareceu dos radares e despenhou-se no Mar Negro, pouco depois da descolagem do aeroporto de Sochi. Seguiam a bordo 92 pessoas. Não há sobreviventes.
We will miss the victims of #Tu154 #RA85572 crash. These brave and talented people will never be forgotten. May their souls rest in peace. pic.twitter.com/SajrgSY79T— РоссиЯ (@Russia) 25 de dezembro de 2016
O trágico currículo do TU-154
O de 25 de dezembro foi o último de uma longa lista de 40 acidentes registados com aparelhos TU-154. Resumimos os dos últimos 15 anos. No início de julho de 2001, um TU-154 da companhia VladivostokAvia despenhou-se perto do aeroporto de Irkutsk, na Sibéria. Um erro de pilotagem foi referido como causa da morte de 145 pessoas.
Três meses depois, a quatro de outubro, um outro Tupolev de três reatores à retaguarda despenhou-se junto a Adler, não muito longe de Sochi. Morreram 78 pessoas.
A 12 de fevereiro de 2002, um TU-154 das linhas aéreas regionais do Irão despenhou-se numa região montanhosa, a sudoest
Depois de vários voos experimentais, o primeiro voo oficial foi registado em 1972 e o primeiro acidente ocorreu logo no ano seguinte, durante o festival aéreo de Paris (vídeo em baixo). Foi um dos aviões mais utilizados pelos antigos países comunistas do chamado bloco de leste e tem sido revisto em diferentes versões ao longo dos tempos.
É um aparelho de transporte de passageiros com três motores a jato à retaguarda, 47,90 metros de comprimento, 11,40 metros de altura e 37,55 metros de envergadura. Pode transportar até 180 pessoas, voar a 850 quilómetros/ hora, a 11 mil metros de altitude e com um raio de ação até quatro mil quilómetros.
É um avião com muita história, mas também, contudo, já com vários acidentes no currículo. Serão 40, com o do passado domingo, 25 de dezembro, ao largo de Sochi, a estância balnear no sudoeste da Rússia.
TU154 https://t.co/G9keeG1OnO— P S T R V (@spesterevV) 13 de dezembro de 2016
A preparar para breve, aqui na euronews um programa sobre aviação, o jornalista italiano Giovanni Maggi conta-nos que “o Tupolev 154 foi o modelo mais utilizado no final da era soviética e nos anos seguintes ao fim da Cortina de Ferro”.
“Nos diversos acidentes em que esteve envolvido, houve sempre causa humana, fosse de pilotagem ou de manutenção, ou foi provocado pelo intenso e prolongado uso do aparelho. A proibição de voo dos exemplares deste modelo ainda em atividade é uma compreensível medida de prevenção, mas acredito que dificilmente serão encontrados defeitos num modelo a voar já há 48 anos (desde os primeiros voos experimentais)”, perspetiva o nosso colega Gianni Maggi.
Às 05:25 da manhã do último dia de Natal, um TU-154, ao serviço da força aérea russa, desapareceu dos radares e despenhou-se no Mar Negro, pouco depois da descolagem do aeroporto de Sochi. Seguiam a bordo 92 pessoas. Não há sobreviventes.
We will miss the victims of #Tu154 #RA85572 crash. These brave and talented people will never be forgotten. May their souls rest in peace. pic.twitter.com/SajrgSY79T— РоссиЯ (@Russia) 25 de dezembro de 2016
O trágico currículo do TU-154
O de 25 de dezembro foi o último de uma longa lista de 40 acidentes registados com aparelhos TU-154. Resumimos os dos últimos 15 anos. No início de julho de 2001, um TU-154 da companhia VladivostokAvia despenhou-se perto do aeroporto de Irkutsk, na Sibéria. Um erro de pilotagem foi referido como causa da morte de 145 pessoas.
Três meses depois, a quatro de outubro, um outro Tupolev de três reatores à retaguarda despenhou-se junto a Adler, não muito longe de Sochi. Morreram 78 pessoas.
A 12 de fevereiro de 2002, um TU-154 das linhas aéreas regionais do Irão despenhou-se numa região montanhosa, a sudoest
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