O palhaço que dava alegria às crianças na guerra de Aleppo morreu
Em Aleppo, principal palco da guerra na Síria, um palhaço fazia rir as crianças. Mas Anas al-Basha foi apanhado por um ataque aéreo e morreu.
Aos 24 anos de idade, morreu a alegria de Aleppo, a cidade síria mergulhada na guerra há quase seis anos.
De acordo com a Associated Press, o jovem voluntário do grupo Space of Hope terá sido morto por bombardeamentos aéreos realizados na terça-feira.
“Ele vivia para fazer a crianças rir e felizes no sítio mais negro e mais perigoso. Decidiu ficar para continuar o seu trabalho como voluntário, para ajudar os civis e dar presentes às crianças na rua para lhes dar esperança”, elogiou o irmão, Mahmoud al-Basha, através do Facebook.
“Decidiu ficar” porque os pais fugiram, em julho. Não só ficou como foi em Aleppo que se casou, há apenas dois meses.
A morte do palhaço que dava alegria às crianças em plena guerra devastou todos os voluntários.
“Estamos todos exaustos e temos de encontrar força para dar apoio psicológico e continuar o nosso trabalho”, adiantou Samar Hijazi, que se identificou à AP como sendo o superior hierárquico de Anas al-Basha.
O “cemitério” de Aleppo
Segundo o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, a nova ofensiva do exército do regime de Bashar al-Assad (o Presidente da Síria) sobre a cidade de Aleppo (na posse dos rebeldes) obrigou à fuga de mais de 30 mil civis.
Mas este número está a hora para hora e, insistiu Staffan de Mistura, já terão fugido mais de 40 mil pessoas só desde o início desta semana.
A parte oriental de Aleppo está a tornar-se num “gigantesco cemitério”, como ainda anteontem alertava Stephen O’Brien, responsável pelas operações humanitárias da ONU.
Em Aleppo, principal palco da guerra na Síria, um palhaço fazia rir as crianças. Mas Anas al-Basha foi apanhado por um ataque aéreo e morreu.
Aos 24 anos de idade, morreu a alegria de Aleppo, a cidade síria mergulhada na guerra há quase seis anos.
De acordo com a Associated Press, o jovem voluntário do grupo Space of Hope terá sido morto por bombardeamentos aéreos realizados na terça-feira.
“Ele vivia para fazer a crianças rir e felizes no sítio mais negro e mais perigoso. Decidiu ficar para continuar o seu trabalho como voluntário, para ajudar os civis e dar presentes às crianças na rua para lhes dar esperança”, elogiou o irmão, Mahmoud al-Basha, através do Facebook.
“Decidiu ficar” porque os pais fugiram, em julho. Não só ficou como foi em Aleppo que se casou, há apenas dois meses.
A morte do palhaço que dava alegria às crianças em plena guerra devastou todos os voluntários.
“Estamos todos exaustos e temos de encontrar força para dar apoio psicológico e continuar o nosso trabalho”, adiantou Samar Hijazi, que se identificou à AP como sendo o superior hierárquico de Anas al-Basha.
O “cemitério” de Aleppo
Segundo o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, a nova ofensiva do exército do regime de Bashar al-Assad (o Presidente da Síria) sobre a cidade de Aleppo (na posse dos rebeldes) obrigou à fuga de mais de 30 mil civis.
Mas este número está a hora para hora e, insistiu Staffan de Mistura, já terão fugido mais de 40 mil pessoas só desde o início desta semana.
A parte oriental de Aleppo está a tornar-se num “gigantesco cemitério”, como ainda anteontem alertava Stephen O’Brien, responsável pelas operações humanitárias da ONU.
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