Cerca de 8 mil migrantes acalentavam na “Selva de Calais” o sonho de passar a Mancha para Inglaterra. Um sonho que começou a morrer esta segunda-feira.
Em Calais, tudo começou em 1998, quando muitos migrantes começaram a juntar-se, à procura de um estatuto de refugiado e de um asilo em Inglaterra. Um hangar gerido pela Cruz Vermelha foi instalado em 1999 e viria ser conhecido pelo nome de Sangatte. Para a França e a Grã-Bretanha a chegada dos migrante constituiu um desafio político e humanitário enorme.
Em 2002, sob pressão do Reino Unido, Nicolas Sarkozy, então ministro do Interior, decide encerrar Sangatte, ssumindo o seguinte compromisso:
‘‘Eu sempre disse que, uma vez a lei aprovada, deveríamos comprometer-nos a encerrar Sangatte num período entre três e seis meses”.
Em troca da decisão, Sarkozy obtém, na altura, a garantia de asilo no Reino Unido para cerca de três quartos dos 1600 migrantes. Mas muitos recusaram-se a partir e o ciclo recomeçou noutro sítio.
Em fevreiro de 2003, David Blankett e Nicolas Sarkozy assinam os chamados acordos de Touquet , que localizam a fronteira entre os dois países em Calais, pondo fim à imigração clandestina para o Reino Unido.
Resultado: após o encerramento de Sangatte, centenas de clandestinos começam a juntar-se em Calais. Uma “selva” mais que seria desmantelada em 2009 com a intervenção da polícia.
O fluxo migratório dos últimos anos em direção à Europa fez surgir em 2015 um outro local de convergência a nordeste da cidade de Calais, no qual se juntaram cerca de 8 mil pessoas.
Em setembro de 2016 , Londres decide começar a construir um muro de cerca de um quilómetro para impedir os clandestinos de tentarem saltar para os camiões que atravessam diariamente a fronteira e, a 26 de setembro, François Hollande promete, enfim, o desmantelamento do acampamento e o envio dos migrantes para diversos centros de acolhimento em França.
“Calais não é uma etapa nem um destino para os migrantes, é um impasse! Já não há hipótese de passagem e não haverá nunca mais”, afirma.
Os migrantes de Calais serão repartidos pelo território francês em centros criados para avaliar as respetivas situações e para os orientar para uma forma de vida. Os menores terão um acompanhamento especial.
Em Calais, tudo começou em 1998, quando muitos migrantes começaram a juntar-se, à procura de um estatuto de refugiado e de um asilo em Inglaterra. Um hangar gerido pela Cruz Vermelha foi instalado em 1999 e viria ser conhecido pelo nome de Sangatte. Para a França e a Grã-Bretanha a chegada dos migrante constituiu um desafio político e humanitário enorme.
Em 2002, sob pressão do Reino Unido, Nicolas Sarkozy, então ministro do Interior, decide encerrar Sangatte, ssumindo o seguinte compromisso:
‘‘Eu sempre disse que, uma vez a lei aprovada, deveríamos comprometer-nos a encerrar Sangatte num período entre três e seis meses”.
Em troca da decisão, Sarkozy obtém, na altura, a garantia de asilo no Reino Unido para cerca de três quartos dos 1600 migrantes. Mas muitos recusaram-se a partir e o ciclo recomeçou noutro sítio.
Em fevreiro de 2003, David Blankett e Nicolas Sarkozy assinam os chamados acordos de Touquet , que localizam a fronteira entre os dois países em Calais, pondo fim à imigração clandestina para o Reino Unido.
Resultado: após o encerramento de Sangatte, centenas de clandestinos começam a juntar-se em Calais. Uma “selva” mais que seria desmantelada em 2009 com a intervenção da polícia.
O fluxo migratório dos últimos anos em direção à Europa fez surgir em 2015 um outro local de convergência a nordeste da cidade de Calais, no qual se juntaram cerca de 8 mil pessoas.
Em setembro de 2016 , Londres decide começar a construir um muro de cerca de um quilómetro para impedir os clandestinos de tentarem saltar para os camiões que atravessam diariamente a fronteira e, a 26 de setembro, François Hollande promete, enfim, o desmantelamento do acampamento e o envio dos migrantes para diversos centros de acolhimento em França.
“Calais não é uma etapa nem um destino para os migrantes, é um impasse! Já não há hipótese de passagem e não haverá nunca mais”, afirma.
Os migrantes de Calais serão repartidos pelo território francês em centros criados para avaliar as respetivas situações e para os orientar para uma forma de vida. Os menores terão um acompanhamento especial.
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