• há 8 anos
Os rebeldes pró Rússia na Ucrânia oriental decretaram três dias de luto em homenagem ao líder militar Arseniy Pavlov, mais conhecido pelo nome de guerra “Motorola”, assassinado domingo em Donetsk, reduto dos separatistas.

Os rebeldes acusaram Kiev pela explosão de um engenho no elevador do prédio em que Arseniy habitava.

Uma investigação está curso: “De momento estamos a realizar uma investigação que deve permitir descobrir não apenas quem ordenou o assassinato, e já temos uma pequena ideia, assim como os restantes assassinatos”.

A morte do líder rebelde de 33 anos foi amplamente divulgada pelos meios de comunicação estatais na Rússia.

Arseni Pavlov ficou conhecido por participar em grandes batalhas contra as forças da Ucrânia, no leste do país, em torno aeroporto de Donetsk, Slavjansk, Ilovaisk e Debaltseve.

Numa entrevista por telefone, publicado em abril 2015 Arseniy tinha confessado a morte de 15 soldados ucranianos capturadas pelas suas tropas. Estas declarações foram então denunciado pela Anmistia Internacional, que pediu uma investigação.

Arseniy Pavlov já tinha escapado a um ataque à bomba em junho, em Donetsk, de acordo com autoridades locais.

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