Eleições na Rússia #Duma2016: Medvedev e Putin "cantam" vitória do Rússia Unida
- há 8 anos
A Rússia realizou este domingo, 18 de setembro, eleições para a câmara baixa do Parlamento, a Duma. As urnas fecharam por completo às 21 horas, de Moscovo (19 horas, em Lisboa), tendo a região do enclave externo de Kaliningrado, a mais ocidental da Russia, sido a última onde se pôde votar.
The exit polls have closed! #duma2016 #mtduma2016 Follow our live blog: https://t.co/xWjRTlG1sm pic.twitter.com/3vyyyAUiJo— The Moscow Times (@MoscowTimes) 18 de setembro de 2016
A participação terá rondado os 40 por cento e não deverá promover grandes alterações na assembleia parlamentar.
De acordo com os resultados preliminares da Comissão Eleitoral russsa, o Rússia Unida volta a ser mais votado, com mais de 44 por cento dos votos, até já celebrou a vitória e poderá mesmo conseguir a maioria do parlamento (os resultados oficiais são anunciados esta segunda-feira de manhã) sem necessitar de alianças.
V.Putin and D.Medvedev visited the election campaign headquarters of the United Russia party https://t.co/Pb6FcFWTf5 pic.twitter.com/hY8TDi6WFJ— President of Russia (@KremlinRussia_E) 18 de setembro de 2016
Os Liberais Democratas terão conseguido derrubar o Partido Comunista da segunda posição, conquistando cerca de 18 por cento do eleitorado contra 16 por cento dos rivais diretos.
O Rússia Justa, por seu turno, volta a conseguir ultrapassar o limite de cinco por cento, passa mesmo dos seis por cento e mantém a representação.
Numas eleições marcadas por milhares de denúncias de fraude e pela anulação de milhares de boletins de voto, o Russia Unida de Medvedev e Putin pode acabar por sair reforçado na Duma.
O liberal Yabloko, uma das principais forças da oposição a Putin e Medvedev, não terá conseguido sequer 4 por cento dos votos e deverá voltar a não conseguir representação na Duma. A esperança reside ainda, no entanto, nos votos individuais pelas constituições (distritos) eleitorais, onde a eleição de deputados é direta para o mais votado.
A estreia controversa da Crimeia nas eleições russas
Pela primeira vez, umas eleições da Rússia realizam-se também na Crimeia, península no sul da Ucrânia anexada em março de 2014 por Moscovo após referendo local não reconhecido por Kiev nem pela larga maioria da comunidade internacional, incluindo a União Europeia e os Estados Unidos da América.
O Departamento de Estado norte-americano emitiu sexta-feira à noite uma posição oficial, afirmando “não reconhecer a legitimidade das eleições russas para a Ruma planeadas para a Crimeia ocupada, a 18 de setembro” (tweet em baixo).
U.S. does not recognize the legitimacy of the Russian Duma elections planned for occupied Crimea on September 18. https://t.co/JIwJ6Bkjl1— Department of State (@StateDept) 17 de setembro de 2016
No decorrer deste domingo, também a Lituânia através da conta oficial da respetiva representação na Aliança do Atlântico Norte (NATO) condenou a realização das eleições russas na “Crimeia ocupada” (em baixo).
#Lithuania c
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A participação terá rondado os 40 por cento e não deverá promover grandes alterações na assembleia parlamentar.
De acordo com os resultados preliminares da Comissão Eleitoral russsa, o Rússia Unida volta a ser mais votado, com mais de 44 por cento dos votos, até já celebrou a vitória e poderá mesmo conseguir a maioria do parlamento (os resultados oficiais são anunciados esta segunda-feira de manhã) sem necessitar de alianças.
V.Putin and D.Medvedev visited the election campaign headquarters of the United Russia party https://t.co/Pb6FcFWTf5 pic.twitter.com/hY8TDi6WFJ— President of Russia (@KremlinRussia_E) 18 de setembro de 2016
Os Liberais Democratas terão conseguido derrubar o Partido Comunista da segunda posição, conquistando cerca de 18 por cento do eleitorado contra 16 por cento dos rivais diretos.
O Rússia Justa, por seu turno, volta a conseguir ultrapassar o limite de cinco por cento, passa mesmo dos seis por cento e mantém a representação.
Numas eleições marcadas por milhares de denúncias de fraude e pela anulação de milhares de boletins de voto, o Russia Unida de Medvedev e Putin pode acabar por sair reforçado na Duma.
O liberal Yabloko, uma das principais forças da oposição a Putin e Medvedev, não terá conseguido sequer 4 por cento dos votos e deverá voltar a não conseguir representação na Duma. A esperança reside ainda, no entanto, nos votos individuais pelas constituições (distritos) eleitorais, onde a eleição de deputados é direta para o mais votado.
A estreia controversa da Crimeia nas eleições russas
Pela primeira vez, umas eleições da Rússia realizam-se também na Crimeia, península no sul da Ucrânia anexada em março de 2014 por Moscovo após referendo local não reconhecido por Kiev nem pela larga maioria da comunidade internacional, incluindo a União Europeia e os Estados Unidos da América.
O Departamento de Estado norte-americano emitiu sexta-feira à noite uma posição oficial, afirmando “não reconhecer a legitimidade das eleições russas para a Ruma planeadas para a Crimeia ocupada, a 18 de setembro” (tweet em baixo).
U.S. does not recognize the legitimacy of the Russian Duma elections planned for occupied Crimea on September 18. https://t.co/JIwJ6Bkjl1— Department of State (@StateDept) 17 de setembro de 2016
No decorrer deste domingo, também a Lituânia através da conta oficial da respetiva representação na Aliança do Atlântico Norte (NATO) condenou a realização das eleições russas na “Crimeia ocupada” (em baixo).
#Lithuania c