Do tempo em que o Globo Repórter era produzido por cineastas, este foi feito por Eduardo Coutinho:
Este documentário é produzido a partir de um alerta do cartunista Henfil à equipe da Rede Globo de Televisão, para que fosse documentada a história de um dos últimos coronéis nordestinos ainda vivo que era tio de um amigo seu, o engenheiro Fernando Bezerra[1] e que ele pôde conhecer pessoalmente, e ver a influência que o mesmo tinha no interior do Rio Grande do Norte e que, mesmo com 75 anos de idade, ainda exercia o domínio completo de suas terras e das pessoas que o cercava, tendo uma fazenda com seu próprio "modus vivendi", aos quais seus moradores estavam todos submetidos.
É a primeira grande obra que se tem notícia sobre a vida do "majó" Theodorico Bezerra. Mostra-se inovadora, embora não seja revolucionária, e critica a realidade brasileira ao problematizar, de maneira distinta, a condição do povo sertanejo do período.
No documentário, Eduardo Coutinho consegue centralizar a história em apenas um personagem, o próprio major Theodorico Bezerra, que narra inteiramente o filme de sua vida, entrevistando pessoas e falando de suas ideias. O documentário foi considerado, conforme Artur da Távara, "um dos melhores programas do ano",[2] haja vista, a maneira que foi exposta por Coutinho e sua equipe, o modo que o majó tratava a miséria do seu estado, com uma estrutura capitalista dentro de um verdadeiro feudo paternalista, exercendo na prática algumas ideias, como a defesa do socialismo, do marxismo e da poligamia em rede nacional, chocando uns e criando admiração de outros.
Este documentário é produzido a partir de um alerta do cartunista Henfil à equipe da Rede Globo de Televisão, para que fosse documentada a história de um dos últimos coronéis nordestinos ainda vivo que era tio de um amigo seu, o engenheiro Fernando Bezerra[1] e que ele pôde conhecer pessoalmente, e ver a influência que o mesmo tinha no interior do Rio Grande do Norte e que, mesmo com 75 anos de idade, ainda exercia o domínio completo de suas terras e das pessoas que o cercava, tendo uma fazenda com seu próprio "modus vivendi", aos quais seus moradores estavam todos submetidos.
É a primeira grande obra que se tem notícia sobre a vida do "majó" Theodorico Bezerra. Mostra-se inovadora, embora não seja revolucionária, e critica a realidade brasileira ao problematizar, de maneira distinta, a condição do povo sertanejo do período.
No documentário, Eduardo Coutinho consegue centralizar a história em apenas um personagem, o próprio major Theodorico Bezerra, que narra inteiramente o filme de sua vida, entrevistando pessoas e falando de suas ideias. O documentário foi considerado, conforme Artur da Távara, "um dos melhores programas do ano",[2] haja vista, a maneira que foi exposta por Coutinho e sua equipe, o modo que o majó tratava a miséria do seu estado, com uma estrutura capitalista dentro de um verdadeiro feudo paternalista, exercendo na prática algumas ideias, como a defesa do socialismo, do marxismo e da poligamia em rede nacional, chocando uns e criando admiração de outros.
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