• há 8 anos
A farmacêutica Mylan baixou o preço do EpiPen para os pacientes sem seguro de saúde. O medicamento para tratamento de emergência de reações alérgicas severas passa de 600 dólares (530 euros) para 300 dólares (264 euros).

A decisão foi anunciada face às petições e protestos na internet, incluindo de Hillary Clinton que considerou o preço intolerante e pediu a redução imediata.

EpiPens can be the difference between life and death. There’s no justification for these price hikes. https://t.co/O6RbVR6Qim -H— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 24 août 2016

Em 2007, quando a Mylan comprou o medicamente e a patente à Merck, o medicamento custava menos de 100 dólares. Agora supera os 600 dólares.

Ex-membro da Food and Drug Administration e líder do Centro para uma medicina de interesse público, Peter Pitts, defende: “O que faz baixar os preços é a concorrência. No mercado não existe uma alternativa ao EpiPen. A prioridade da Food and Drug Administration (Infarmed em Portugal) é à revisão de produtos genéricos para medicamentos ainda sem genéricos no mercado. Assim que for aprovado um genérico para o EpiPen, o preço vai afundar 70 ou 80%”.

O EpiPen é vital para 3,6 milhões de norte-americanos.

Alguns deputados democratas consideram que a decisão da farmacêutica é um golpe de relações públicas e que não tem em conta os doentes.

A Mylan é assim a última farmacêutica a ser criticada pelos preços excessivos dos medicamentos.

Em Portugal, uma dose de epinefrina (não genérico) custa cerca 43 euros, segundo a página internet da Infarmed

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