Cinco anos depois a revolução tunisina continua

  • há 8 anos
Há cinco anos um vendedor de fruta imolava-se no centro da Tunísia. O ato de desespero de Mohamed Bouazizi acabaria por impulsionar aquela que ficou conhecida como a Revolução do Jasmim.

A atribuição do Prémio Nobel da Paz este ano ao Quarteto para o Diálogo Nacional na Tunísia veio dar uma ajuda ao país.

O secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores da Tunísia – uma das quatro organizações da sociedade civil galardoadas – explica que a atribuição do prémio deu origem a reuniões com pessoas de diferentes países e instituições e, mais importante, trouxe à luz do dia os problemas com o que país se depara.

Atrair investimento é uma das prioridades do Quarteto do qual fazem parte organizações como a Confederação de Indústria, Comércio e Artesanato, a Liga dos Direitos Humanos e a Ordem Nacional dos Advogados da Tunísia.

Os três grandes atentados que, este ano, sacudiram o país fizeram cair em cerca de 50 por cento as receitas do setor turístico e contribuíram para a aumentar

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