Guerra contra o Estado Islâmico vai ser longa

  • há 10 anos
O combate à organização terrorista autodenominada Estado Islâmico reuniu esta quarta-feira, em Bruxelas, os chefes da diplomacia das seis dezenas de países que participam na aliança internacional. Nesta primeira reunião, os participantes deram conta dos avanços alcançados mas sublinharam que a guerra contra o Estado Islâmico vai demorar o tempo que for necessário.

O secretário de Estado americano, John Kerry, definiu a estratégia da aliança: “Derrotar o Estado Islâmico no campo de batalha, asfixiar as suas finanças, criar leis para reduzir o fluxo de combatentes estrangeiros e opor-se à sua ideologia tóxica.”

Os participantes neste primeiro encontro combinaram reunir-se regularmente de forma a manterem os seus esforços coordenados e sincronizados.

O correspondente da euronews em Bruxelas, James Franey, considera que ficaram algumas questões por colocar acerca da estratégia liderada por Washington, nomeadamente, “qual é o futuro reservado ao presidente sírio Bashar al-Assad? Onde encaixam as outras forças da oposição que o combatem? Pode uma força militar derrotar uma ideologia jihadista, como a estratégia que a América e os seus aliados têm aplicado na luta contra a Al-Qaida há mais de uma década?”

Recomendado