• há 10 anos
Na Europa, as crianças são as principais vítimas da crise económica. Um relatório da UNICEF deu o sinal de alarme. Desde 2008, 2,6 milhões de crianças caíram na pobreza nos países ricos da OCDE e da UE. Em metade destes países, uma em cada cinco crianças vive na pobreza.

Desde 2008, a percentagem de famílias com filhos menores que não consegue comprar carne ou peixe para toda a semana, duplicou na Estónia, na Grécia e em Itália.

Em Portugal, as crianças pagaram caro pela austeridade. Na pior altura da crise, as cantinas escolares proporcionavam a única refeição quente do dia, para muitas crianças. Por esse motivo chegavam a abrir, mesmo durante as férias escolares.

Particularmente afetada pela crise, Espanha é o terceiro país com maior pobreza infantil, atrás da Grécia e da Estónia.

A crise também atingiu duramente os adolescentes. Na União Europeia, há sete milhões e meio de jovens, entre os 15 e 24 anos que não estudam nem trabalham, mais um milhão do que em 2008. De acordo com a UNICEF, a pobreza infantil vai influenciar toda uma geração, assim como as taxas de fertilidade, produtividade e de crescimento.

 

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