Christophe de Margerie: o homem forte que a Total perdeu

  • há 10 anos
Christophe de Margerie, não seguiu o negócio da família, o champanhe, preferiu o petróleo e, aos 63 anos, era um dos executivos mais influentes do setor.

Ficou conhecido pelo grande bigode, era essa a sua alcunha e pela franqueza. Foi contra as sanções à Rússia e, em 2011, em plena crise, defendeu o aumento de impostos sobre as grandes fortunas, em França.

Em 1974 entrou para a Total, tinha terminado os estudos. Em 2007 era Diretor Executivo e em 2010 Presidente.

“Ele foi um grande presidente e era também uma grande personalidade, eu diria que ele não tinha medo de dizer o que pensava, não temia que as suas palavras pudessem incomodar os outros, quem quer que fosse, Chefes de Estados, presidentes de empresas ou líderes políticos franceses, a quem ele sabia como falar com franqueza”, explicou o ministro francês das Finanças, Michel Sapin.

Christophe de Margerie não baixava os braços, conseguiu contornar o embargo da ONU ao Iraque, o que lhe valeu problemas com a justiça. Estava pronto a procurar o petróleo onde ele estivesse.

Hoje, a Total é a segunda empresa melhor cotada na Bolsa de Paris, com um valor de 102 mil milhões de euros e é o quarto grupo petrolífero do mundo.

O homem forte da Total morreu aos 63 anos.

Recomendado