• há 10 anos
A França reage à decapitação de Hervé Gourdel por um grupo ligado ao Estado Islâmico. O francês tinha sido sequestrado no domingo, na Argélia, numa resposta dos jihadistas ao envolvimento gaulês nos ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque.

Nas ruas de Paris, os franceses mostram repúdio pelo assassinato do refém. “Acho que é cobarde e vergonhoso. Não é aceitável que estas coisas aconteçam e que sejam permitidas”, afirma Martine Adamczyk.

Em Saint-Martin-Vésubie, onde Hervé trabalhou, esta quinta-feira é dia de luto.

Mas se a França se mostra chocada, também se mostra inflexível. “A França não tem medo, nem deve ter medo. O medo é um sentimento que os terroristas querem incutir. Se conseguirem isso, será uma vitória para eles”, afirmou o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

O presidente, François Hollande, também garante que o país não vai recuar: “A minha determinação é total e esta agressão só a reforçou. Vamos continuar a lutar contra o terrorismo em todo o lado”.

O presidente convocou uma reunião de emergência do Governo, depois da decapitação do refém francês.

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