• há 10 anos
Na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, o Presidente dos Estados Unidos fez um discurso cheio de promessas mas também de ameaças. Barack Obama começou por afirmar que “estamos na encruzilhada entre a guerra e a paz, desordem e integração, medo e esperança”, passou pela questão da Ucrânia e lançou acusações à Rússia mas centrou-se num problema chamado Estado Islâmico (ISIL), com o qual quer acabar:

“A única linguagem entendida por assassinos, como estes, é a da força. Os Estados Unidos da América vão trabalhar em coligação para desmantelar esta rede de morte. E, neste esforço, não agem sozinhos.

Hoje, peço ao mundo, para se juntar a nós neste esforço. Aqueles que se juntaram ao ISIL devem deixar o campo de batalha enquanto podem.

É hora de o mundo, particularmente as comunidades muçulmanas, rejeitarem, explicitamente, e de forma consistente a ideologia de organizações como a Al-Qaeda e o ISIL”, afirmou Obama.

Obama pediu o fim das querelas internas, sectárias, nos diferentes países do Médio Oriente, que levam ao aumento dos extremismos.

“O repentino crescimento do ISIL, empurrou o presidente Obama para uma, improvável, posição de vendedor num conflito que não pretende que continue. Mas, agora, a América está ali presa aos acontecimentos por tempo indeterminado. Esta é a mensagem de Obama aos jihadistas, ao Congresso dos Estados Unidos e aos que querem suceder-lhe”, adianta o enviado especial da euronews, Stefan Grobe.

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