Promessa Arraes

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Segundo a PF, a investigação iniciou em 2013 e identificou uma associação criminosa dentro da gestão municipal que desviava verbas do Ministério da Educação (MEC) que deveriam ter sido utilizados na construção de escolas, creches e quadras poliesportivas.

Ainda de acordo com a polícia, as investigações revelaram que nos quadros de societários das empresas, que disputavam as licitações, há empregados domésticos e parentes dos envolvidos. Ao fim das negociações, não eram os vencedores da licitação que realizavam as obras, e sim, empresas de parentes de um político local. O nome da operação faz referência ao condomínio 'Paraíso' que está sendo construído em Araripina e pertence a um dos investigados.

Além disso, a PF identificou que os recolhimentos do INSS e do FGTS não eram pagos e que as obras eram propositalmente atrasadas para se conseguir mais recursos, mas as construções não avançavam. Para conseguir os recursos os engenheiros da prefeitura enviavam informações, fotografias e atestados de medições falsos.